segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Segunda... E a Sombra de Uma Saudade...

Meu despertador matinal atende ora por Gabriel, ora por Beatriz. Neste aspecto, Sophia é a que mais parece comigo: gosta de dormir mais um pouco.
Apesar do sono infinito que sinto neste horário - geralmente antes da 05:00 - aprendi com eles a acordar feliz, de domingo a domingo, de janeiro a janeiro!
Ontem foi ela que despertou. Geme, chama, choraminga... Retiro aquela bolinha de carne e amor do berço e seu dedinho de falanges gordinhas já indica para onde quer ir: para fora do quarto!
Desço com ela em uma tentativa de prolongar o sono do resto da família e ganhamos companhia perto das 07:00.
O segundo a acordar foi o príncipe. Com um chamado que mais parecia um lamento de tanto dengo implícito. Ele junta-se a nós, por milagre em uma velocidade ainda reduzida por conta da preguiça.
Mas essa ilusória desaceleração dele não dura muito e, em questão de minutos, já está brincando com a miúda cujo olhar apaixonado revela todo ardor daquele amor de irmão.
Por fim lá vem ela... Descendo as escadas no colo do pai, sussurra um bom dia quase inaudível e deita no sofá, em uma mistura de dengo e preguiça sem proporções.
Olho para aqueles pequenos seres e agradeço por mais um dia, certa de que, muitas vezes, sequer precisamos fechar os olhos para poder sonhar...
Domingo é dia de missa, de piscina, de churrasco, de parquinho, de visita em casa e fora dela...
É dia de celebrar com a família o início de mais uma semana abastecendo o coração para suportar as separações. A saudade é a minha sombra diária, a minha certeza ao entrar no carro para trabalhar. E depois de um dia tão juntos, impossível não tê-la mais forte no dia de hoje.
A miúda acenou, o pequeno príncipe choramingou:"Queria que você ficasse!" - e a primogênita, horando meu nome e me matando de inveja, dormia. A mãe, combalida por uma noite mais partida que vôo da VASP, tenta trabalhar ainda que a vista insista embaçar...
E, nessa mistura de sono, cansaço e saudade, começo a semana no saldo negativo. Se existisse um banco de horas para a Waleska Mãe, eu certamente folgaria e hibernaria por um ano.




quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O Ciúme.

"Porém, a causa do ciúmes não é lembrança dos privilégios perdidos. Os irmãos mais novos, que nunca foram filhos únicos e que não puderam acostumar-se a ser "os reis da casa" também sentem ciúmes dos seus irmãos mais velhos. Ter sido coberto de mimos nos primeiros anos provavelmente não aumenta os ciúmes, mas os diminui, ou talvez dê às crianças suficiente confiança para suportá-los.
Os ciúmes costumam ser maiores quanto menor for a diferença de idade, porque o mais velho ainda precisa do mesmo (colo, mimos, companhia constante) que o mais novo, e portanto a competição é maior. Os ciúmes entre irmãos são absolutamente normais e é absurdo (e muitas vezes contraproducente) tentar negá-los, reprimi-los ou erradicá-los.
Podemos ajudar a criança ciumenta demonstrando nosso amor incondicional. Ela precisa saber que não tem que ficar ciumenta para conseguir nossa atenção, mas também deve saber que continuamos amando-a mesmo quando ela fica ciumenta. Podemos tentar canalizar seus ciúmes para manifestações mais positivas, ajudá-la a demonstrar como é grande e esperta. Mas não podemos desejar ou esperar que uma criança não tenha ciúmes. Isso seria antinatural."

Excerto do Livro Besame Mucho do Dr. Carlos Gonzalez

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A Sombra de uma Mãe e seu Eterno Desafio...

Às vezes as segundas possuem um sentimento extra além da saudade...
Um sentimento que parece ser comum a muitas mães, mas cuja coletividade não diminui nem ameniza este sentimento.
Hoje ele acordou ainda mais latente em mim, convertido em uma forte enxaqueca que só aumenta com a enorme vontade de chorar que sinto neste momento.
Nada me deixa tão triste comigo mesma do que perceber que mesmo diante de inúmeras tentativas de melhorar, continuo falhando na mesma coisa, em uma freqüência menor, talvez, mas isso não melhora em nada esse peso que sinto em meu coração.
Foi um fim de semana cansativo, embora cheio do amor deles. E embora eu não tenha explodido com nenhum deles, a irritação e a impaciência foram obstáculos para tornar estes dias divertidos. Pelo menos para mim...
É que as crianças sempre nos perdoam no segundo seguinte... Mas esse perdão não necessariamente significa que não tenhamos deixado marcas em seus corações.
Começo a semana de contador e de coração zerados. E com mais uma promessa de paciência a ser cumprida. Mas, nesta semana, vou incrementar a promessa com Jejum e Oração. Se sou incapaz de mudar sozinha, tenho fé que no Cristo hei de encontrar o meu turning point.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Um Pouco Mais de Disciplina Positiva

Chegou a ser engraçada, para não dizer imatura, a reação de algumas pessoas quando comecei a falar de Disciplina Positiva...
Muitas delas, aposto, sequer sabem o que significa - assim como eu, que ainda estou aprendendo e gostando -, e associam a prática, automaticamente, à permissividade.
Bom, não posso (ainda) falar nem "de" nem "sobre", já que estou engatinhando nesta prática, mas posso dizer que o pouco que li tem me ajudado no meu processo de transformar o #DesafioYellLessLoveMore em um comportamento diário e não apenas em um desafio momentâneo.
A curiosidade nasceu da minha insatisfação e, por que não dizer, do meu fracasso em impor determinados comportamentos aos nossos filhos... Quando se tem uma creche em casa, o saldo devedor na conta SONO é sempre grande e, consequentemente, o débito estende-se à conta PACIÊNCIA. Como resultado, temos gritos, descontroles e irritação na mãe e choro, birra e carência nas crianças.
Comecei a perceber, então, que elas começaram a refletir o meu estado de espírito e, consequentemente, em muitos aspectos, seus comportamentos eram o meu reflexo nu e cru.
Foi quando decidi mudar, a qualquer custo, transformando meu temperamento excessivamente explosivo. E assim, comecei meu desafio, minha saga... E assim nasceu uma nova mãe...
Faz parte deste desafio compreender minha missão e abraçar minha vocação. Ser mãe, sem a menor sombra de dúvidas, é o que me dá mais prazer nesta vida, mas este fato, nem por isso, torna a tarefa simples ou a jornada leve.
Hoje, lendo a respeito do tema, percebo que o meu desejo de mudar através do #DesafioYellLessLoveMore, de certa forma, já era uma prática desta disciplina, uma vez que minhas mudanças foram percebidas por eles e trouxeram resultados. "As crianças estão acostumadas a certas reações por parte dos adultos. Quando mudamos nossas reações, elas provavelmente irão exagerar seu comportamento (piorar) em seu esforço de nos fazer reagir da maneira que supostamente deveríamos fazer. Quando uma criança percebe que suas táticas de manipulação não funcionam, provavelmente vai testar de novo apenas para ter certeza. O mau comportamento torna-se menos intenso com períodos mais longos de estabilidade, quando a Disciplina Positiva é usada de forma consistente." Eu experimentei isso com Sophia, quando, ao invés de responder às birras dela com gritos eu simplesmente comecei a falar manso.
Por aqui continua o desafio, continua a busca, continuam os limites... Na verdade, o que tem mudado, apenas, sou eu...
Mudado meu temperamento, mudado minha abordagem, mudado meus limites...
E, citando alguém que muito admiro, tenho sido a mudança que desejo ver!
Tenho certeza que é só uma questão de tempo para perceber, neles, estas mudanças também.
#DesafioYellLessLoveMore #Dia10
Citação do livro Disciplina Positiva de Jane Nelsen.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Vínculo da Afeição!

É a constante luta contra minha própria sombra, ou contra o que restou dela depois que me tornei mãe, que dia a dia tem me redefinido como ser humano.
Uma luta contra os conceitos e paradigmas que foram construídos ao longo de anos, que buscam qualquer outra coisa exceto fortalecer o vínculo entre mãe e filho.
Tudo na maternidade, hoje, é sinônimo de anulação, de sacrifício, de trabalho... E essa constante lamúria há tempos vem me incomodando e me intrigando, como aquele sapato lindo que vemos na vitrine e que esconde, em sua beleza, aquele calo sensivelmente dolorido.
É no mínimo estranho esta gritante luta pela independência das crianças em favor da liberdade de seus pais. E o mais sinistro nesta situação é a total cegueira de alguns pais que insistem em seguir qualquer vento que sopre, exceto seu próprio entendimento, seu próprio instinto.
São pais que sofrem sentindo culpa quando seus filhos compartilham a cama mas são incapazes de sentir esta mesma culpa por deixarem seus filhos em tempo integral em uma escola.
São pais que tiram férias de seus próprios filhos por que, hoje, férias e filhos são sinônimo de cansaço, de trabalho e não de prazer.
Aos poucos, a mentalidade destas mães foi sendo moldada e hoje, este dom único, esta dádiva divina, carrega consigo o preço da independência, os traços do desamor...
Dedicar-se aos filhos, hoje, é sinônimo de organizar suas agendas e administrar suas atividades, é colocar as crianças em tempo integral em uma escola despachando-os em transportes escolares para economizar o tempo que é dedicado à carreira; é colocá-los em frente a uma TV para poder ter mais tempo livre para fazer o que deseja; é deixá-los chorar até que aprendam - ou acostumem - a dormir sozinhos quando ainda são bebês para que seja possível dormir da mesma forma que antes deles terem nascido... Quantas vezes ouvi: "Não sei como você aguenta ficar em casa com três crianças!";"Você precisa de uma babá para poder dormir à noite."; "Você precisa descansar!"... Quantas pessoas me olham com ar de reprovação quando digo que só dormi longe de meus filhos quando precisei ir ao hospital para os partos, como se  se fazer o que desejo fosse uma escravidão...
E foi assim, nesta rotina de constantes descobertas que me vi imersa neste universo tão maravilhoso, tão cheio de amor... E este amor, assim como em um processo de conversão, foi dia a dia me modificando, aparando as arestas, abrindo possibilidades e despertando desejos. E, sem perceber, os traços deste amor me redefiniram, me transformaram.
Nesta minha constante luta por ser alguém melhor para eles, alguns termos foram solidificando o entendimento desta sublime missão que é ser mãe: acho que a criação com apego e a disciplina positiva já me riscaram como tatuagem... E, neste caminho, não deixo rastros para sequer cogitar em voltar: em um mundo com conceitos cada dia mais flexíveis, a  virtude, muitas vezes, está no extremo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Pequeno Príncipe em Crise...

Amanheceu...
A miúda me desperta antes das 05:00 e se estica toda no berço me pedindo para tirá-la de lá.
O quarto ainda escuro é um aliado para enganá-la. Sem saber se já é dia, aninha-se como uma gatinha manhosa em meus braços e eu fico ali, me embriagando naquele cheiro viciante, agarrada àquele corpinho minúsculo cheio de dobras.
Ao meu lado, o pequeno príncipe ronca...Por vezes tenta colocar o dedo na boca, mas eu gentilmente retiro. Um gesto que se repete várias vezes durante a noite.
Dormimos lado a lado, agarradinhos... E eu sussurrei em seu ouvidinho várias vezes o quanto o amo, o quanto ele é único e especial.
Tenho percebido nele traços de ciúme, carência, uma rebeldia gratuita... Tentativas claras de reclamar atenção através do choro, da desobediência, da regressão...
Por momentos é algo realmente cansativo e irritante e demanda de mim um auto controle que só mesmo com intervenção divina sou capaz de manter. Por outro lado, a certeza de que estes comportamentos são frutos de um coraçãozinho inquieto e sentido me leva a encontrar aquele resto de fôlego que se dedica única e exclusivamente à ele no nosso momento de dormir.
São conversas ao pé do ouvido, sussurros, diálogos do nosso dia que alimentam nosso amor e inspiram nossos sonhos. Quanto tempo ele ainda desejará dormir assim comigo? Não sei... E nem gosto de imaginar! Este tempo ainda nem passou e eu já sinto a saudade me riscar...
Saí de casa e ele ainda dormia... Ligo para saber se acordou, se chorou, como está... Conversamos pelo telefone em uma tentativa (minha) desesperada de diminuir a saudade que sempre é muito mais intensa nas segundas feiras...
Ele me diz:"Queria ter dado um cheiro, um abraço e um beijo!", eu respondo que também gostaria, mas que ele dormia tão sereno que mamãe não quis acordar. Me despeço com uma vontade louca de me teletransportar para ver aquele sorriso que me desmonta. Começo a contar os segundos para nosso reeencontro... É mais uma semana que começa!



Sobre o Homeschooling...

Há quem passe pela experiência da maternidade sem saborear nenhuma transformação exceto a física...
No meu caso, isso não foi possível... Principalmente por que eu desejei estas mudanças; na verdade, ainda desejo muitas outras...Meus filhos vieram como chegam os anjos... E cada experiência trouxe, consigo, uma enorme bagagem, tanto emocional quanto física.Algumas pessoas costumam dizer que depois do primeiro filho tudo fica mais simples, mas a simplicidade não diminui a emoção, a ansiedade, a expectativa...O meu coração, inquieto por natureza, tenta alcançar o que se passa na cabecinha de cada pequeno ser daqueles com tantos medos, anseios, transformações...Dia a dia, a busca foi se concentrando, assim como os sentimentos. De repente, as respostas começaram a surgir de maneira simples, bastou apurar um pouco mais meu olhar.Assim, esqueça manuais e receitas; esqueça TUDO o que construíram e venderam como fórmula para educar filhos. Tentar enquadrá-los em determinada categoria é, afinal, limitar suas capacidades, diminuir suas potencialidades e colocá-los na redoma do padrão, em uma aparente isonomia que, muitas vezes, os nivela pela fundo e os faz caminhar no sentido contrário.NINGUÉM é mais capaz do que um pai ou uma mãe para descobrir e incentivar nos filhos suas potencialidades; ninguém é mais capaz de fazê-los aprender a lidar com suas limitações, com seus temperamentos - e aprender com eles também - NINGUÉM.Permitir que usurpem isso dos pais e, ainda, legitimar essa usurpação como uma aparente proteção à criança é algo nefasto, diabólico, maligno.Aos poucos as escamas da "normalidade" caem e eu vou prosseguindo em um caminho desconhecido e pouco trilhado, mas com a luz que emana do alto, vou sendo guiada, conduzida.Afinal, é preciso ter fé para permanecer neste mundo...Afinal, é preciso crer que, ainda que contra a correnteza, nado, puxando a reboque, nossa família.Prossigo percebendo, cada dia de maneira mais cristalina, que nossas escolhas, fundamentadas NAQUELE QUE É, manterão nossos filhos (mentalmente) sãos e (espiritualmente) salvos.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Desafio Yell Less Love More - Bônus 01

Quantas vezes você disse: "Depois!" quando seu filho chamou para brincar?
Quantas vezes você disse: "Estou ocupada!" "Estou Cansada!"?
Qual foi a última vez que você sentou sem preocupar-se com a casa para limpar, com a rede social, com a pia de pratos para lavar?
Deixe a casa de lado, deixe os pratos na pia, abandone o mundo virtual e entregue-se de corpo, alma e coração aos seus filhos.
Este é o bônus de hoje.
Posso afirmar, sem a menor sombra de dúvidas, que o resultado deste abandono será pleno de amor e realizações...

Minha Constante Luta e Meu Novo Desafio

Mães vivem cansadas...
Pelo menos quase todas que eu conheço...
E eu, lógico, não poderia ser diferente...
Mas, com o episódio da mudança, esse cansaço triplicou, transformou-se em torcicolo, migrou para uma gripe, mesclou-se com uma enxaqueca e... a mãe irritada e desequilibrada voltou!
Voltou cheia de NÃO desnecessário, cheia de olhar de repressão, cheia de irritação, de reclamação, de resmungos e de tudo que eu mais detesto em mim!
Sim, eu luto contra esse meu gênio com toda minha força física e espiritual, e um dia hei de lançar fora o "homem velho" para revestir-me do "homem novo".
E, para isso, preciso estar sempre atenta, vigiante, tentando matar de inanição comportamentos que não desejo alimentar e, assim, transformando-me de maneira permanente.
A maternidade veio ao meu encontro como minha salvação, como minha chance concreta de realização. Veio dar continuidade ao amor, frutificando e nos perpetuando para outras gerações.
O meu desejo, lógico, é formar pessoas com valores e virtudes, pessoas que farão diferença por onde passarem e, para isso, eu preciso ser exemplo.
Por isso, aqui vou eu, iniciar novamente meu #DesafioYellLessLoveMore, incrementando-o com alguns bônus diários para que a superação constante e a vitória tenha ainda mais valor.
Quando comecei o primeiro desafio, fui recebendo, aos poucos, comentários e perguntas de como estava sendo, se como eu conseguia... E pude perceber, em um universo pequeno de pessoas, que muitas mães - e pais também - sentiam o mesmo que eu sentia, torciam e se identificavam com o que eu postava. Não é um consolo, mas alivia um pouco o peso que muitas vezes carrego de me sentir uma bosta quando perco o controle.
Assim, se você também não está feliz com seu comportamento, com sua impaciência e com o convívio diário com o remorso e a culpa, #VemComigo!
Hoje é só o primeiro dia!!!




terça-feira, 10 de novembro de 2015

Um Novo Lar!

Aos poucos e com muito trabalho a casa vai ganhando a nossa cara...
As caixas vão ficando vazias e os cômodos preenchidos com as nossas coisas; um espelho do que vivemos e um reflexo do que ainda sonhamos aqui viver... São os retratos nas paredes, os santos pela casa, os livros nas estantes, os brinquedos que denunciam que há crianças aqui, graças a Deus.
Os pés sinalizam o ir e vir. Inchados e doloridos, latejam quando me deito. Do couro cabeludo ao dedo do pé tudo é dor: dor de exaustão, dor de satisfação, dor de quem deita exausta mas fica pensando em tudo que ainda falta por em ordem.
É o caos que antecede a organização; é a alegria de encontrar o lugar perfeito para cada coisa, a satisfação de perceber a gratidão e a admiração pelo seu trabalho, pela sua dedicação.
A casa menor acolhe melhor, mas exige malabarismo para guardar o que antes repousava nos armários que sobravam. No meio da arrumação, coisas ganham novos donos e novos destinos. Uma tentativa de desapego dificultada pela história que cada coisa traz em si.
Estes dias fui menos mãe e mais faxineira, arrumadeira, pedreira, eletricista, carpinteira... Eles, livres do meu olhar de lince, brincaram até o limite da exaustão, sujaram-se na lama do divertimento, usufruíram de um jardim que já acolhe suas pegadas e seus sorrisos.
O cachorro, em sua nova casinha, parece sorrir de satisfação. Cava, deita, corre, brinca, late, pula... Observa atento seus companheiros pensando, certamente, quão desajuizados são, quão loucos por ele são. E ele retribui, mordendo sem machucar, lambendo, choramingando quando eles se ausentam cruzando o portão para a rua.
No momento, o silêncio é quebrado pelos grilos. Todos dormem em seus novos cômodos, limpos e cheirosos, recuperando as energias para a semana que começa.
É o tempo que não para. É a vida que segue dando o rumo. É a certeza de que a felicidade já reside aqui, de que o amor já ocupou seu espaço e de que esta casa já pode ser chamada de NOSSO LAR.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O Adeus à TV

Quando tirei a TV percebi que muito do que tentava ensinar aos meus filhos, ela me roubava...
Percebi, de forma assustadoramente clara, quem era que estava ensinando aqueles comportamentos detestáveis que tanto me roubavam a calma.
Os dias ficaram mais tranqüilos, as crianças também, o som que escutamos aqui agora é o da conversa deles que antes só interagiam para pedir os brinquedos maliciosamente oferecidos nas infinitas propagandas que só alimentam o consumismo.
Por aqui, há momentos de silêncio também, quando só escutamos os sons das suas risadas e os gritos de alegria que chegam da rua ou do jardim quando estão brincando sozinhos ao ar livre ou correndo com o cachorro.
Se ainda me pedem para assistir? Sim, pedem, mas tão pouco que eu mesma me surpreendi com a facilidade de adaptação a esta nova rotina. Por instantes, reflito e até penso que a dificuldade maior em retirar este e outros vícios das crianças é própria de nós, pais e mães, tão atribulados, tão cheios de coisas para fazer que simplesmente negligenciamos e delegamos a atenção.
Em um mundo onde estamos sempre em alta velocidade, retirar o pé do acelerador pode significar também ter que voltar os olhos para tudo que acabava passando despercebido pela rapidez do olhar.
"O ritmo da criança não é o mesmo do adulto moderno das grandes cidades. O ritmo do adulto é artificial e regula-se pelo tempo mecânico do relógio; o ritmo da criança é vital e regula-se pelo tempo fisiológico e pelo tempo cósmico.
Importunada pelo adulto, que lhe diz continuamente "despacha-te", a criança acerta o passo, mas deixa de obedecer ao seu ritmo vital e perde o seu equilíbrio.
É muito importante, para a boa saúde da criança, não forçar o seu ritmo e evitar as pressas, atribuindo-lhe obrigações de modo a que ela as possa cumprir pausadamente, com o cuidado e a elegância de que Jesus Cristo Ressuscitado nos deu exemplo."
Por aqui a velocidade está sendo dia a dia reduzida... Tenho procurado viver de maneira leve, buscado silenciar cada vez mais a nossa casa e, assim, abrir espaço para que as crianças também amem o silêncio e tudo de maravilhoso que dele deriva. "O mundo deseja o barulho porque, no fundo, o silêncio é Deus."
Há quem questione e critique nossas escolhas por acha-las demasiadamente "radicais"... Mas nós prosseguimos! Em um mundo onde só se trabalha para criar leis que roubem a autoridade dos pais, nós seguimos tentando exercê-la nos moldes e padrões ditados pela Lei do Cristo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Incrementando Meu Desafio

A minha decisão de mudar veio quando percebi meu comportamento espelhado em meus filhos...
Nada é mais eficiente na educação que o exemplo, e eu precisava - e preciso - mudar a minha maneira de reagir às bobagens típicas de uma criança sem surtar.
Sempre havia uma desculpa, como o cansaço, o corre corre do dia a dia, mas no fundo nenhuma das justificativas que eu dava me convencia ou aliviava o remorso que eu sentia sempre que explodia com eles.
Hoje vejo que o processo é longo e difícil, pois há inúmeros fatores que dificultam esta mudança, e o cansaço, sem dúvidas, é um deles. Mas não tenho me deixado abater e sigo firme no meu propósito de mudar, vencendo um dia por vez, recomeçando quantas vezes for necessário, mas, acima de tudo, percebendo que de uma forma muito sutil estou conseguindo me controlar e me desintoxicar desta velocidade toda que o mundo nos impõe e que nos contamina de uma forma que estamos sempre esgotadas com tantas atribuições vencidas e inúmeras outras por vencer.
O que tenho feito, além de cultivar um espírito manso, é desacelerar... Tenho estabelecido as prioridades e colocado eles no primeiro lugar da lista SEMPRE. Não que eles não estivessem antes, mas eu estava sempre dando um desculpa e empurrando com a barriga o tempo com eles. Hoje, quando percebo que eles estão carentes, paro o almoço, deixo a casa virada de pernas para o ar e vou me sentar para dar 100% de atenção, para simplesmente ouvir o que eles querem me dizer. Parece bobagem, mas este simples gesto tem significado muito para eles e tem reduzido algumas crises por aqui.
Tenho me policiado para estar extremamente calma na hora de colocá-los para dormir, contando estórias ou simplesmente conversando como foi o dia, e isso também tem feito a diferença. Aos poucos a gente aprende que é necessário sim quebrar a rotina algumas vezes pois é muito mais estressante  colocar uma criança sem sono para dormir do que permitir que ela prolongue um pouco e vá dormir mais tarde. 
Este fim de semana resolvi incrementar meu #DesafioYellLessLoveMore...
Neste fim de semana vou simplesmente dizer Não ao "Não Desnecessário" e vou abrir mão de meu cansaço, de meu comodismo e do meu vício nesta palavra quando eles me pedem algo perfeitamente possível e imediatamente recusado por qualquer destes motivos anteriormente descritos. 
E vamos não apenas pular casas no desafio, mas, acima de tudo, vamos riscar os corações com a tinta do amor, vamos preencher estes corações de doces lembranças regadas a risadas. E, assim, quem sabe,  vamos calar para fazer o amor vencer o grito.

domingo, 30 de agosto de 2015

Um Dia de Domingo.

Domingo...
A chuva que faz a grama vibrar de alegria faz também a temperatura cair e, com ela, despenca a minha vontade de levantar às 05:00...
Mas ela é pontual! Com seus resmungos ininteligíveis já demonstra que não quer mais ficar no quarto e reclama para sair.
Apresso-me antes que ela acorde Gabriel. Se ele já está insuportável dormindo bem imagine com sono! Descemos e ela já pede para ir para o chão. Explora tudo, olhos vivos, mãos ágeis e rápidas. Não posso tirar o olho pois a boca é o destino para tudo.
A noite partida demonstra seus sinais nos incontáveis bocejos que dou. Há uma disputa sonora entre eles e a minha barriga que ronca de fome. Engano Beatriz com uns bolinhos de goma para ela ficar na sua cadeirinha enquanto improviso um café para matar a fome e despertar. O dia de hoje é sempre mais longo e preciso de energia e doses cavalares de paciência para suportar.
Vou me abastecendo com o sorriso dela que, além de abrigar luz maior que o sol, já apresenta dois dentinhos lindos.
Aos poucos, sentindo o cheiro da comida, a casa vai acordando... Cada um que desça a escada mais ofuscado, descabelado e lindo.
A chuva nos mantém entre quatro paredes... Vendaval e Ventania começam a desordem!!! Aos poucos, a casa é invadida pelo som de suas risadas. Depois de responder uns 1500 "Mamãe!" consigo finalmente terminar de tomar meu café.
A chuva se despede e leva consigo as nuvens que escondiam o sol. Sem demora, a rua é invadida pelas crianças que ela prendia em casa. E, assim, começam os encontros, as visitas...
Apesar de todas minhas tentativas de evitar conflitos, Gabriel entra no modo "Garoto Problema" e começa a arrumar confusão com um dos amiguinhos. Primeira crise do dia! Choro, grito, histeria, mais choro... Ne sei quanto tempo durou, mas me pareceu uma eternidade.
Domado, ficou em casa sozinho usufruindo seu castigo enquanto Sophia brincava na casa vizinha.
Cai a tarde... E, com ela, mais crianças chegam para aumentar a patota. Eles brincam na terra molhada, correm, brigam... Consigo contabilizar sete incluindo Beatriz que demonstra toda alegria de estar naquela farra balançando eus bracinhos e suas perninhas enquanto dá gritos de euforia.
Escurece... Subo com eles para um banho coletivo com direito a bucha para tirar o grude do dia. Olho para aquela água marrom que escorre daqueles corpinhos ensaboados... Um dia inteiro de brincadeiras e ainda estão com um tanque de energia para dissipar.
Beatriz já demonstra o cansaço de um dia inteiro engatinhando. Subo com ela para o combo banho+leite+cama. Ela apaga.
Alimento a dupla que a esta altura, limpa e cheirosa, assiste TV sem resmungar. Ao final de mais uns 1500 "Mamãe!" consigo enfim terminar de jantar.
Junto-me a eles para mais alguns minutos de desenho. Neste instante, percebo que há tempos não me deitava assim com eles, tão aconchegada a eles, nos esquentando mutuamente, jogando conversa fora, rindo das bobagens nos desenhos, sem interferência de internet ou eletrônicos, sem precisar dividir minha atenção com ninguém exceto com eles.
Às 08:30 eles se entregam... E o silêncio retorna para o seu lugar na casa. Apesar de não ter conseguido sair do negativo, hoje tive progressos na minha infinita e incansável tentativa de vencer o #DesafioYellLessLoveMore.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A Criança Mais Feliz do Pedaço.

Tenho uma fome quase insaciável de ler...
E, desde que fui mãe, para ser exata quando recebi o exame positivo de Sophia, comecei a ler tudo que achava interessante e apropriado ao universo materno.
Já li muita coisa, muita coisa inútil inclusive, mas, mesmo naqueles livros onde eu percebia que não aplicaria quase nada do que lia, sempre existia algo que eu "adaptava" à minha realidade de mãe.
Acho que, na verdade, nascemos mesmo com o instinto, umas com ele mais aguçado que outras, certamente...
Comigo foi assim... Não sei se por ser um desejo que sempre habitou em meu coração, mas desde o primeiro instante em que a segurei em meus braços, eu sabia que NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM, poderia fazer melhor o que eu, à partir daquele momento, faria por ela. E foi assim, e está sendo, com todos três.
Mas a fase bebê de Sophia e Gabriel já passou... E, hoje, tento fazer por eles o melhor que posso na mesma proporção, na mesma intensidade, mas, confesso, há dias que me pergunto se estou conseguindo mesmo, tamanha é a sensação de fracasso.
Por isso, dei um tempo em minhas outras leituras para ler este livro que dá nome a este post. E, embora muita coisa ali seja utopia, tenho aplicado algumas coisas e percebido resultados.
As birras por aqui continuam em uma intensidade LOUCA! Principalmente da parte de Gabriel que tem feito TUDO e mais um pouco para me tirar do sério. Parece até que sabe que estou tentando com todas as forças vencer meu #DesafioYellLessLoveMore...
Há alguns dias as coisas por aqui simplesmente enlouqueceram e eu estou me sentindo em uma ladeira, descendo na banguela. Choro por todos os lados, gritos, brigas, birras... E um não sei quanto de outras variáveis que impliquem paciência de santo!
Eu estou há dois meses tentando vencer um comportamento meu, na esperança de que, como exemplo, consiga vencer o comportamento de duas crianças. Mas, olhe, tem horas que parece mesmo IMPOSSÍVEL!
Bem, desabafos à parte, vamos ao lado Polliana do post...
Há dois dias, em meio à tempestade, comecei a aplicar algumas "técnicas" para tentar acalmar minha dupla dinâmica Vendaval e Ventania...
 - Comecei procurando identificar a linguagem do amor deles (Do Livro As 5 Linguagens do Amor, de Gary Chapman). E, com isso, tenho sempre tentado demonstrar, na linguagem de cada um, o quanto eu os amo.
 - Através de outros livros (The Temperament God Gave You de Art Bennet e Temperamento Controlado pelo Espírito, de Tim Lahaye), estou aprendendo a lidar com o temperamento típico de cada um (e com o meu próprio), embora ainda tenha dúvidas em qual temperamento enquadrá-los e enquadrar-me;
 - Tenho aplicado algumas técnicas bem simples e bobas do livro A Criança Mais Feliz do Pedaço e, surpreendentemente, tenho visto resultados, como por exemplo, dar atenção exclusiva a cada um por um mínimo de tempo que seja; incentivado e elogiado seus bons comportamentos à despeito de ficar o tempo inteiro reclamando, parado minhas atividades várias vezes ao longo do dia para dedicar um pouco de atenção a eles e, literalmente, IGNORADO as birras de menor intensidade. É que eu estava percebendo em mim um espelho do comportamento deles e fazendo birra também. Parece brincadeira, mas não é! Em certos momentos eu simplesmente não abria e só deixava passar quando faziam100% do meu jeito. A receita é literalmente desastrosa, nem preciso dizer.
 Parece bobagem, mas às vezes nós só pioramos as coisas quando insistimos em impor a eles um comportamento que, aos nossos olhos é o modelo. Por aqui, percebi uma piora drástica no comportamento de Gabriel quando resolvi fazer guerra de braços com ele. Eu podia até vencer na força, mas estava longe de ser o tipo de abordagem dos sonhos.
Enfim, cada dia que passa percebo que não há uma receita de bolo para educar. Sempre haverá de ter aquele toque especial, aquele que só quem cozinha sabe dar.
Por aqui, o meu tempero tem sido a compreensão. E um pouco de plasticidade para a minha tolerância e para a minha paciência.
Felizmente, a criação de filhos está cheia de segundas chances...
Eu já nem sei qual segunda chance é esta minha!
Mas, vamos em frente! Enquanto tentamos ensinar um pouco a eles, seguimos aprendendo muito mais.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A Evolução de uma Mãe e do seu Desafio.

"Se você quer tirar proveito da autoridade natural que Deus concedeu aos pais, aceite que seus filhos se tornem iguais a você, e eles o obedecerão com uma docilidade impressionante. Mas, se você tem horror de si mesmo, tente se corrigir a si próprio para poder servir de modelo em vez de corrigir a sua imagem projetada nos filhos. É simples, mas exige engolir alguns sapos."Olavo de Carvalho
Há dias venho questionando minha abordagem com Gabriel. E tenho percebido que, embora tenha melhorado muito no quesito descontrole, estou muito a desejar na questão da irritação, da paciência, da dedicação. Tenho tido dificuldade em realizar qualquer atividade sem que ele apronte alguma e me tire do eixo com a desobediência dissimulada e com o choro desmedido e escandaloso que se segue sempre que ele vai para o castigo.
Tenho percebido que de nada tem adiantado a marcação cerrada, que ele muitas vezes chora com ressentimento e não simplesmente por malcriação. Foi aí que vi um texto do Professor Olavo de Carvalho e, como no filme Uma Mente Brilhante, a minha mente abriu-se e meu coração deu sinal.
O #DesafioYellLessLoveMore prossegue, e seguirá por toda minha vida. Por mim, mas, principalmente, por eles. E este desafio tem operado mudanças em mim que, acredito, serão fundamentais para a construção de um lar harmonioso com filhos felizes e equilibrados.
Não adianta apenas não gritar, não adianta passar dias sem levantar a voz se o tempo que estamos dedicando a eles está sendo sem qualidade. É necessário organizar as prioridades!!! Deixar um pouco de lado a agenda lotada de tarefas e jogar com eles, brincar, deitar juntinho assistindo uma programação deles. Isso sim me faz ver resultados!
É muito difícil, para mim, perceber a sutil diferença entre um comportamento típico da idade e uma crise de ciúmes que reclama atenção, colo, amor, compreensão...
Quanto de mim não compreendeu isso...
Quanto de mim exigiu tanto dele...
Hoje rasguei o pano que cobria meus olhos, pedi a Deus ajuda e perdão, zerei mais uma vez o meu contador e fiz mil novos planos!!!
Nestes planos, os gritos que ecoarão serão de alegria e as marcas que eles deixarão serão pegadas de saudades.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Desafio Yell Less Love More

Há quase dois meses iniciei o #DesafioYellLessLoveMore: trinta dias ininterruptos sem gritar com os meninos. Neste intervalo, alguns recomeços, mas sobretudo, um infinito de mudanças positivas. Havia em meu coração o peso constante do remorso e da culpa. E por mais que eu justificasse a mim mesma que eu tinha motivos para ter perdido o controle, nada aliviava aquela sensação de fracasso que deitava comigo diariamente. Nestes quase sessenta dias eu não lembro quantas vezes tive que recomeçar, mas lembro que em apenas uma esta velha sensação me acompanhou quando deitei. Eu não concluí o desafio, muito pelo contrário, estou longe disso, mas os frutos que estou colhendo já fizeram valer a pena todo o esforço - e que esforço! Hoje, em particular, deito-me orgulhosa de ter conseguido ser a mãe que sonho me transformar. E, se já consigo visualizar em mim alguns traços dela, é por que outros que desejo matar já estão perdendo a força. Nesta dura batalha, tenho certeza, vencerá o amor, e os frutos que brotarão dele fará valer cada segundo deste desafio...

terça-feira, 30 de junho de 2015

Meu desafio de 30 Dias

Há oito dias, lendo o livro Yell Less, Love More, decidi mudar...
Há tempos não estava feliz com a mãe que estava sendo e, cansada de usar o cansaço e a puxada rotina como desculpa ou justificativa, resolvi começar aqui o #DesafioYellLessLoveMore. No livro, o que ela propõe é passar um ano inteiro sem gritar, mas fui menos ambiciosa e me propus tentar 30 dias. Hoje inicio a segunda semana com fôlego e animo novos! Já consegui vencer a primeira semana com louvor, me policiando SEVERAMENTE, controlando, inclusive, aquele olhar que traduzia meu pensamento de total recriminação quando eles faziam alguma bobagem. Aquele que você lança, respira fundo e trinca a boca. Pois é, por aqui ele também não está valendo! O que aprendi esta semana? MUITO! Não é preciso o grito para impor autoridade muito menos para ditar obediência. O resultado ainda está longe do esperado, mas já consigo vislumbrar nosso futuro, com a fé cega de uma mãe que é capaz de TUDO para vê-los felizes. Por aqui as birras diminuíram um pouco, os gritos deles também, o astral da casa melhorou e eu, apesar de todo esforço, estou muito mais leve e feliz. Ainda não precisei zerar o contador, fato que achei que aconteceria algumas vezes. Mas não me iludo, estou aqui em processo de DETOX e uma recaída pode acontecer a qualquer momento. Sigo na busca e na luta, começando a semana com muita vontade e fé, certa de que, nesta também, o amor é quem gritará mais alto por aqui! Sempre! #DesafioYellLessLoveMore #Dia08 #VemComigo

domingo, 12 de abril de 2015

Sábado de Sol

Acordei às 04:00 com uma bezerrinha animada treinando rolar na cama. Depois de praticar insistentemente, às 05:30 ela dá sinais de cansaço. Coloco-a em meus braços. Sinto o peso daquele corpinho branco e macio que se derrama relaxada. Todos os dias, para dormir, trocamos olhares até que seus olhinhos começam a pesar e suas mãozinhas vão perdendo a força ao apertar meu dedo indicador. Aos poucos vamos descobrindo - e colocando - dengos. Coloco-a no berço e me deito o mais rápido que posso pois o despertador em forma de anjo já está me dando lucro pois passamos das 05:00 e ele ainda está imóvel na cama. Ele acorda, pede o leitinho e dorme novamente. Durmo novamente na doce ilusão de que Beatriz tardará a acordar, mas a pequena parece estar viciada na mamãe e eu, como bom ópio que sou, me entrego a seus clamores ao menor sinal de desejo. Descemos. ainda na qualidade de filha única, trocamos sorrisos, olhares e nos deixamos ficar ali, sentindo aquele sol delicioso acordar, ouvindo os canários que já esperam pousados na cerca o alpiste nosso de cada dia. Às 07:00 ouço as pisadas fortes do meu menino... Ele me chama. Caminhando ofuscado pela luz, sequer me dá bom dia, sua primeira pergunta é pela sua simbionte, Sophia, que aninhada com o pai dorme pesadamente. Saio com 2/3 da prole para a feirinha de orgânicos. O anjo desafia o silêncio da manhã que inicia. Conversamos indo e vindo, registrando na nossa linha do tempo os sinais da nossa cumplicidade, do nosso amor. Preparo o café e espero o pai e a primogênita. Às 09:00, pasmem, ela desce. Linda, toda descabelada, arrastando seus inseparáveis paninhos, pede seu leite. Aos poucos, a casa vai se enchendo dos seus barulhos... Risadas, gritos, choros... O pai chama o anjo para um passeio. Enrolo a primogênita a fim de garantir um "Vale Father" para ele. Divididos entre o Clube do Bolinha e da Luluzinha, o dia segue. Dedicação exclusiva para ela enquanto Beatriz dá um de seus cochilos de 15 minutos. À medida que o tempo vai passando, ela começa a sentir a falta do irmão. Essa saudade dura pouco e meus dois homens chegam em casa. Ele trouxe para ela uma bomba de água. E não é que ela agradeceu?!? Parece que a rápida separação deixou a nossa brabinha com saudades... Aproveito que eles estão entretidos brincando - e brigando - com as bombas de água e, enquanto a miúda tira mais um cochilo, vou fazer minhas tarefas do lar... Beatriz acorda. Sigo com os três para o parque. Encontro um exército de crianças e eles logo se juntam à multidão mirim. Brincam, brigam também, distribuem sorrisos e gargalhadas. Eu, com a miúda no braço, fico ali, em um misto de amor e felicidade, só observando e agradecendo. Voltamos para casa. Banho nos três. Enquanto amamento, Gabriel relaxa da cama e dorme. Beatriz sai apagada. Coloco no berço e saio em busca da razão de tanto silêncio. Ou Sophia dormiu ou está aprontando alguma. Felizmente, desta vez foi o sono quem a calou. Com a prole embalada, ensaio uma leiturinha. Não demora muito, começo a pescar. E assim foi nosso dia... E assim começa nossa noite. Com o coração leve pela convicção de que hoje o amor prevaleceu e fomos, a maior parte do dia, os pais que sonhamos ser para eles.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

O Meu Deserto.

A vida, em alguns momentos, nos coloca em uma situação que exige de nós o silêncio. O silêncio, em minha vida, precede sempre alguma escolha ou decisão. Mergulhada nele, posso me blindar de interferências externas dando o poder da decisão ao meu livre arbítrio, mas, acima de tudo, oferecendo esta decisão Àquele que me conduz.
Caminho sempre na certeza de que estou escolhendo o melhor para mim e minha família pois não tenho dúvidas de que até aqui quem nos conduziu foi o Senhor.
A necessidade de introspecção nasceu junto com Beatriz. Com ela, veio o desejo de ficar, de ser para eles não apenas uma margem ou um cais, mas, também, um farol e tudo o mais que possa denotar apoio, cuidado, conforto, segurança e, acima de tudo, amor.
Nasceu com ela, também, o desejo de simplificar, de ver a vida de uma maneira mais serena e leve, de me aprofundar na palavra de Deus e transmitir a eles este enorme tesouro.
Não me envergonho de dizer que, se eu pudesse, daria um tempo no trabalho para ficar em casa cuidando deles... No momento isto ainda não é possível, mas estou trabalhando para isso, e creio que Deus há de me ajudar.
Dos muitos obstáculos a vencer, o pior deles sou eu mesma: minha impaciência diante de alguns comportamentos típicos da idade. A privação de sono, característica de todo processo de amamentação, aliada ao cansaço de ter, além da bebê, mais duas crianças para cuidar tem deixado isso ainda mais aflorado e, consequentemente, a sensação de fracasso - e o remorso que a acompanha -, são minhas companhias diárias...
Mas o coração não desiste e Ele sempre encontra uma forma de mostrar Seus sinais, a direção que Ele quer que eu siga...
E eu, serva que sou, à exemplo do SIM de Maria, respondo: Eis-me aqui, Senhor!

Digo NÃO ao ABORTO!!!

Eu procuro me manter calada diante de alguns assuntos pois tenho minha opinião praticamente engessada de tão rígida que é.
No quesito ABORTO, sou realmente xiita, e serei, sempre, à favor do feto, independente do seu tamanho ou idade gestacional.
Eu sempre estarei ao lado dos inocentes, daqueles que não tem como se defender, como falar, principalmente quando existe uma corja liderada por um lobo em pele de cordeiro que não desiste de preparar seu caminho para o inferno querendo levar, na sua conta, infinitas vidas inocentes.
O aborto não é uma questão de saúde pública, não é uma questão religiosa, vai muito mais além. É uma questão de preservar uma vida e, mais, de salva-la de uma morte cruel, desumana. Procurem se informar, vejam o filme O Grito Silencioso - https://www.youtube.com/watch?v=XjUGoSr4MWE e tirem sua conclusões. A vida, independente de onde ela começa, deve ser preservada, principalmente quando se trata de uma criança, ainda que em formação. O que este facínora deste ex-BBB propõe é a legalização do aborto em qualquer idade gestacional????? Então vamos matar também os recém nascidos cujas mães rejeitaram? Afinal se for permitido MATAR quando estiver prestes a nascer, poderemos também matar quando tiverem dias? Qual o limite? Qual o fundamento? Estar no útero de uma mulher?
Vejo pessoas defendendo esta prática, vejo números inexistentes de estatísticas que ampliam as mortes de mulheres que foram fazer aborto, vejo muitas pessoas silenciando, se omitindo, e, enquanto isso, o céu se enche de anjos.
Há algo terrivelmente errado neste mundo, Deus... Um mundo onde cortar uma árvore é um crime mas matar uma criança pode não ser em breve?!?!
Onde corrupção está sendo qualificada como um crime pior que o homicídio?
Onde a morte de um cachorro gera mais comoção que a de uma criança, de um feto ou de um idoso?
O que precisa acontecer é que as pessoas que são contra esta prática se manifestem para calar a voz deste covarde e das míseras feministazinhas que só abrem a boca para destruir a família, para diminuir a mulher que decide ser mãe, cuidar dos filhos e da casa. No fundo, um bando de mal amadas que só fazem barulho. Assim como uma panela vazia, são seus corações, são seus úetros... Não podemos permitir que este pequeno grito silencie a voz da grande maioria que rege esta nação. Conheço mulheres que fizeram aborto, todas estão vivas ainda tentando recuperar a cicatriz que esta prática deixou nos seus corpos e nas suas almas...

sábado, 7 de março de 2015

Doce Sinfonia de Silêncio

A tarde se despede em tons de fogo que desafiam as tintas. A dupla dinâmica brinca mais duas amiguinhas em frente à nossa casa e eu os observo com a miúda nos braços. visões de minha infância se desenham em minha frente resgatadas da densa névoa do esquecimento...
Pés descalços, cabelos ao vento, os medos e os pudores ainda por nascer, correm à caça da diversão que a chuva de ontem trouxe: tanajuras! De armas em punho - pás e baldes de praia - recolhem os pobres insetos que, provavelmente, vão ser o tira gosto da babá do vizinho. Após muita resistência, sobem para tomar banho. Hoje tem festinha!!! Oba!!! Enquanto dou banho na miúda que hoje não quis acordo com outro braço, eles se organizam para ir ao aniversário com o pai. Termino o banho e, de repente, aquele silêncio ensurdecedor invade a casa... Fico sozinha com Beatriz que, a esta altura, já estava desfalecida em meu peito.
Desço as escadas recolhendo a bagunça de um dia comum: brinquedos por todos os lados! Me sento vendo amenidades na internet, escrevo, saio para tomar um café enquanto observo a pequenina dormir pelo visor da babá eletrônica. Santa tecnologia, penso.
Fico ali, contemplando o silêncio e a escuridão, me desvencilhando das formigas de asas, estapeando uma ou outra muriçoca e esperando aqueles que sabem preencher meu coração como ninguém.
E. nessa breve jornada de cinema mudo, percebo que, apesar de amar o silêncio, tenho total dependência dos sons do meu doce cotidiano...

domingo, 1 de março de 2015

Um dia de Domingo...

Acordo com o cheiro do amor no ar...
Entrelaçada a Gabriel, escuto os primeiros ruídos da miúda que se remexe no berço. Olho no celular, nem sei porque, já que é impossível passarmos das 06:00 por aqui. Tento enrolar a pequena amamentando-a na rede. Inútil! O quarto se ilumina com o sorriso mais banguela de todos!
Saio e deixo o pequeno príncipe dormindo pois hoje ele perdeu a hora. Fico curtindo a miúda no silêncio do dia que nasce, congelando na memória esses momentos e pedindo piedade ao tempo para que deixe de passar tão depressa. Aos poucos a casa acorda. Um e outro. Sempre aquele nome doce a ecoar: mamãe!? Chamam na certeza de que irei abracá-los com meu bom dia cheio de amor. Descemos para o café. O pai sai e fico com os três. Sophia olha e com aquele olhar vivo e sagaz diz:"Agora somos só nós quatro! O que vamos fazer?"
Enquanto tento utilizar minhas habilidades de polvo para comer e segurar Beatriz, a mente já procura algo para entreter a dupla. Sem muita opção para comer, ligo a TV e coloco o trio sob supervisão de Peppa. Ufa! Alguns minutos de tranqüilidade. Durou pouco, o tempo suficiente para Beatriz entediar-se e querer dormir. Vou para a rede com ela enquanto eles bagunçam a sala. Entre risadas e brigas, o tempo vai passando e o pai chega. Deixo ele no comando e vou trocar Beatriz. Enquanto dou banho na miúda, percebo que o pai está no quintal com algumas visitas, mas as vozes da duplinha vem de outra direção. Com Beatriz enrolada na toalha, desço pela centésima vez as escadas à procura deles. Estavam brincando com o vizinho.
Ficam por lá um pouco. Gabriel sequer lembrou de nós; Sophia veio em casa três vezes certificar-se de que estávamos por ali, sempre ao seu alcance. Beatriz dorme. Vamos preparar o almoço!!! Sim, ainda nem chegamos ao meio dia!!!A tarde é relativamente tranqüila. Passeio de bicicleta com papai, um pouco de TV, mais brincadeiras com os vizinhos... Enquanto eles brincam, nós conversamos amenidades. Eles correm livres, pés descalços, gargalhadas fazendo coro com os pássaros que já se recolhem às árvores dando sinal de que o dia está terminando.
Beatriz dorme em meus braços. Cansou de observar a turma... em breve estará correndo e brincando com eles, penso. Volto para casa para o banho da ninhada... Primeiro um coletivo com a dupla que cria todo tipo de desculpa para não entrar e, depois que entra, todo tipo de desculpa para não sair. O choro de Beatriz é o alarme.
Limpos e cheirosos, deixo-os lanchando e brincando enquanto vou para o banho da pequenininha. Coloco-a para dormir. Ufa!! Eu a amo ainda mais quando dorme assim tão cedo: 18:00hs! Agora é só preparar o jantar, jantar, fazê-los jantar, brincar um pouco, colocar pijama, escovar dente, contar estórias e dormir, quiçá até antes mesmo deles!
Gabriel capota! Sophia se aconchega e sussurra:"Mãe, eu te amo!"e eu respondo:"Eu te amo mais!"E nesta disputa amorosa, dormimos aconchegadas, misturando nossos cheiros, saboreando a cumplicidade de uma relação que se desenhou desde o ventre, agradecendo a felicidade de um amor sonhado por mim e realizado por Deus.


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O Não Desnecessário

Há tempos venho refletindo a respeito da mãe que sou e daquela que gostaria de ser...
E tenho percebido que, e poucos porém cruciais aspectos, estou longe de ser o meu protótipo perfeito.
Ultimamente tenho sido freqüentemente reprovada no quesito paciência e no uso do não desnecessário...
O não desnecessário é aquele que você usa para diminuir o seu trabalho, muitas vezes até por preguiça mesmo de dar uma explicação. É o não que pode até evitar um machucadinho inofensivo, mas que poda o reflexo explorador e imaginário do seu filho. Como conseqüência, deste uso desnecessário, temos crises de birra mais freqüentes, já que esta é a única forma que eles encontram para demonstrar suas frustrações.
Se existe algo que me amedronta como mãe, é ser responsável por deixar em meus filhos alguma cicatriz, alguma seqüela emocional... Sei que isso é praticamente impossível, mas há comportamentos que estou lutando para vencer a fim de me tornar uma mãe mais tranqüila e paciente, sem tanto remorso e culpa me rondando.
São pequenos aspectos que, sei, farão enorme diferença não apenas para eles, mas, principalmente, para mim. E não há nada até hoje que dependesse única e exclusivamente de mim e de Deus que eu não tenha conseguido.
E se Ele me diz que eu posso, EU POSSO!!!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Um é Pouco, Dois é Bom, Três… É melhor ainda!!! Pelo menos para mim!

Quando você tem mais de um filho, a comparação é inevitável...
E não falo apenas da comparação entre eles, mas da atenção dispensada a cada um seja da família, seja de terceiros...
No enxoval de Sophia, encomendei um certo número de lembrancinhas da maternidade. Tive que completar o pedido umas três vezes!! Era tanta gente querendo ver a primogênita que o cálculo inicial furou em dezenas...
Aí veio Gabriel! Pensei: Não vou errar na conta desta vez! E pedi o mesmo número de lembrancinhas de Sophia, contabilizando os pedidos extras, lógico.
Sobrou mais da metade! Além disso, a notícia da gravidez é recebida como se você estivesse decretando uma sentença à primogênita, quando, na verdade,  eu estava dando a ela o melhor presente de toda sua vida: um irmão!

Sabe, é muito fácil falar algo e depois simplesmente pedir desculpas, mas a verdade é que a desculpa não apaga a cicatriz. Hoje, quando vejo a grande maioria das pessoas celebrando a chegada de Beatriz ou me parabenizando pela linda família que construí é impossível não lembrar do quanto fui taxada de louca quando anunciei a minha terceira gravidez. É mais ou menos assim: “As novas idéias são primeiro ignoradas (...) Depois as novas idéias são ridicularizadas, depois violentamente combatidas e enfim adotadas pelos que sempre as combateram e que passam a dizer: Eu sempre falei isso...” E por que eu estou escrevendo isso? Por que estava arrumando as coisas deles e vi as toalhinhas que preparei com tanto carinho para a chegada de cada um. Por que para uma mãe, pelo menos para mim, não importa se é o primeiro, o segundo, o terceiro ou o décimo... O amor é o mesmo desde a remota possibilidade da existência de cada um.  





segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Diário de Um Dedo


Ontem você me abandonou... Senti muito sua falta! Durante todo o dia você sequer me notou!! Eu bem que tentei te seduzir mas sua mãe não deixou espaço! Você mal teve tempo para pensar!!! Sabe, olhando de fora, dá para perceber como ela ama você... Até colocou o esparadrapo no dedo dela também para ficar igual! E ela não desiste, não é? Vou te contar uma coisa: ontem, quando você dormiu, ela me tirou da sua boca! E acordou várias vezes só para ver se você estava me chupando! Hoje a gente já deu umas escapadinhas, mas a mulher parece que tem 1000 olhos! Acho que vou perder esta batalha... Mas quer saber? Vou adorar! Afinal, se você me esquecer, vamos ainda andar muito juntos... E, desta vez, sentindo a brisa e o sol, correndo na sua bicicleta!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Educação Domiciliar

Depois que fui mãe me tornei uma medrosa!

E este medo é quem, ao mesmo tempo, me encoraja a lutar pela felicidade dos meus filhos.

Felicidade, ao contrario do que muitos pregam, não é direito, é conquista. E, portanto, eu luto diariamente para conseguir dar a eles um ambiente familiar sadio, direcionando suas vidas sob a ótica cristã, pautada nos valores e princípios que balizam a nossa fé.

A decisão de adiar ao máximo a ida dos nossos filhos para a escola está baseada não apenas na imaturidade deles, mas, principalmente, no tipo de educação que está sendo dada nestas escolas.

A princípio dirão que sou louca, que estou ficando neurótica e coisa e tal, mas tenho procurado cada vez mais me inteirar dos fatos e o que tenho descoberto é de deixar qualquer mãe desesperada.

Tenho devorado livros, lido muitos artigos na internet, estou fazendo dois cursos… Enfim, tenho descoberto que neste universo chamado maternidade há muito a se desenvolver e percebo hoje, claramente, como é importante a presença de uma mãe em casa supervisionando esta educação.

E não falo apenas de estar atenta aos erros de português ou à tabuada, mas acima de tudo ao conteúdo adequado à idade dos nossos filhos, preservando neles a pureza, a inocência. Macular isto é, para mim, um crime sem perdão!

Hoje terminei o livro Torturado Por Amor a Cristo. Com ele percebi que nossas crianças são presa fácil para aqueles que desejam moldar suas mentes com seus ideais. Parece bobagem? Loucura? É até os seis anos que a criança constrói sua personalidade, portanto é imprescindível que nós, como família, sejamos seus balizadores. Cabe aos pais, e não à escola, a tarefa de conduzir e educar os filhos. Com a ida cada vez mais precoce de crianças para escolinhas e creches, esse papel está dia a dia sendo transferido. A idéia de educação domiciliar vai além de ensinar matemática, português, artes ou ciências… Para mim é uma forma genuína de amor e cuidado.

Deixo aqui dois blogs que muito tem me ajudado nesta tarefa de educar e ensinar nossos filhos:

1) encontrandoalegria.blogspot.com.br  da Camila Abadie
2) comoeducarseusfilhos.com.br do Professor Carlos Nadalim