segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Segunda... E a Sombra de Uma Saudade...

Meu despertador matinal atende ora por Gabriel, ora por Beatriz. Neste aspecto, Sophia é a que mais parece comigo: gosta de dormir mais um pouco.
Apesar do sono infinito que sinto neste horário - geralmente antes da 05:00 - aprendi com eles a acordar feliz, de domingo a domingo, de janeiro a janeiro!
Ontem foi ela que despertou. Geme, chama, choraminga... Retiro aquela bolinha de carne e amor do berço e seu dedinho de falanges gordinhas já indica para onde quer ir: para fora do quarto!
Desço com ela em uma tentativa de prolongar o sono do resto da família e ganhamos companhia perto das 07:00.
O segundo a acordar foi o príncipe. Com um chamado que mais parecia um lamento de tanto dengo implícito. Ele junta-se a nós, por milagre em uma velocidade ainda reduzida por conta da preguiça.
Mas essa ilusória desaceleração dele não dura muito e, em questão de minutos, já está brincando com a miúda cujo olhar apaixonado revela todo ardor daquele amor de irmão.
Por fim lá vem ela... Descendo as escadas no colo do pai, sussurra um bom dia quase inaudível e deita no sofá, em uma mistura de dengo e preguiça sem proporções.
Olho para aqueles pequenos seres e agradeço por mais um dia, certa de que, muitas vezes, sequer precisamos fechar os olhos para poder sonhar...
Domingo é dia de missa, de piscina, de churrasco, de parquinho, de visita em casa e fora dela...
É dia de celebrar com a família o início de mais uma semana abastecendo o coração para suportar as separações. A saudade é a minha sombra diária, a minha certeza ao entrar no carro para trabalhar. E depois de um dia tão juntos, impossível não tê-la mais forte no dia de hoje.
A miúda acenou, o pequeno príncipe choramingou:"Queria que você ficasse!" - e a primogênita, horando meu nome e me matando de inveja, dormia. A mãe, combalida por uma noite mais partida que vôo da VASP, tenta trabalhar ainda que a vista insista embaçar...
E, nessa mistura de sono, cansaço e saudade, começo a semana no saldo negativo. Se existisse um banco de horas para a Waleska Mãe, eu certamente folgaria e hibernaria por um ano.




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