quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Um é Pouco, Dois é Bom, Três… É melhor ainda!!! Pelo menos para mim!

Quando você tem mais de um filho, a comparação é inevitável...
E não falo apenas da comparação entre eles, mas da atenção dispensada a cada um seja da família, seja de terceiros...
No enxoval de Sophia, encomendei um certo número de lembrancinhas da maternidade. Tive que completar o pedido umas três vezes!! Era tanta gente querendo ver a primogênita que o cálculo inicial furou em dezenas...
Aí veio Gabriel! Pensei: Não vou errar na conta desta vez! E pedi o mesmo número de lembrancinhas de Sophia, contabilizando os pedidos extras, lógico.
Sobrou mais da metade! Além disso, a notícia da gravidez é recebida como se você estivesse decretando uma sentença à primogênita, quando, na verdade,  eu estava dando a ela o melhor presente de toda sua vida: um irmão!

Sabe, é muito fácil falar algo e depois simplesmente pedir desculpas, mas a verdade é que a desculpa não apaga a cicatriz. Hoje, quando vejo a grande maioria das pessoas celebrando a chegada de Beatriz ou me parabenizando pela linda família que construí é impossível não lembrar do quanto fui taxada de louca quando anunciei a minha terceira gravidez. É mais ou menos assim: “As novas idéias são primeiro ignoradas (...) Depois as novas idéias são ridicularizadas, depois violentamente combatidas e enfim adotadas pelos que sempre as combateram e que passam a dizer: Eu sempre falei isso...” E por que eu estou escrevendo isso? Por que estava arrumando as coisas deles e vi as toalhinhas que preparei com tanto carinho para a chegada de cada um. Por que para uma mãe, pelo menos para mim, não importa se é o primeiro, o segundo, o terceiro ou o décimo... O amor é o mesmo desde a remota possibilidade da existência de cada um.  





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