sexta-feira, 15 de abril de 2016

Socialização e Vínculos

Cada dia que passa, mais e mais certezas surgem para reforçar nossa decisão e escolha.
É interessante observar como nosso olhar torna-se mais apurado e perceptivo a determinadas atitudes que, para muitos, passam despercebidas.
No condomínio onde moramos e, no meu caso, em especial na rua onde moro, somos a única família que adotou o HS, o que, para muitos, pode parecer absurdo e destoante.
As pessoas já estão tão engessadas com a idéia de que é preciso enviar os filhos para a escola que, ainda que tenham toda condição e estrutura para educá-los em casa, sequer cogitam esta hipótese.
A questão da socialização é um dos pontos que mais vejo ser questionado, ainda que nossos filhos demonstrem claramente que possuem esta habilidade até melhor do que muita criança criada em creche e escola desde a mais tenra idade.
Outro dia, conversava com meu esposo sobre um ponto que há tempos me chama a atenção e me inquieta. A questão do horário integral obrigatório.
Aqui na região onde moramos as escolas OBRIGAM os pais a deixarem seus filhos em horário integral pelo menos dois dias na semana, ainda que muitos pais se oponham a isto.
Confesso que me pergunto infinitas vezes o que uma criança de três anos faz durante um dia inteiro na escola que justifique esta carga horária. Por que a alfabetização, hoje, só é permitida aos 6 anos.
Se é para brincar, por que passar o dia inteiro? Que atividades extra classe são essas que são necessárias para cumprir o programa de uma sala de maternal?
Aí vem um outro ponto...
Irmãos de diferentes idades são separados nestes dias integrais. Pode parecer algo bobo e banal, mas observe que essas crianças passam a conviver mais com professores e colegas do que com seus pais e irmãos.
Eu observo Sophia e Gabriel... Eles passam o dia INTEIRO juntos, brincam juntos, estudam juntos, tomam banho juntos, dormem juntos, brigam juntos... E vejo como essa relação quase simbiótica que muitos condenam é justamente o que eles mais precisam neste momento. Esse fortalecimento de laços será determinante não apenas para a relação deles entre si, mas para todas as demais. O elo deles é, precisa ser, e sempre será muito mais forte que o deles com qualquer coleguinha ou amigo. 
Hoje percebo que estes afastamentos que a escola trata como questão de organização, como algo aleatório são propositais, com a finalidade de enfraquecer esses laços. Lógico que o amor sempre estará lá, mas essas crianças receberão ordens o dia inteiro de outras pessoas que, em determinados pontos, serão o referencial de autoridade que elas terão. Na relação com os irmãos, a afinidade e a convivência com os colegas de sala podem enfraquecer esse vínculo e, aos poucos, separá-los de maneira "natural" pelos interesses de cada um. 
Hoje, ao olhar para as escolas, sinto uma profunda tristeza... Por que o preço destas escolhas será pago pelos mais inocentes, ainda que essas escolhas venham a produzir males para toda a sociedade... A questão da socialização e dos vínculos é apenas uma das "bondades" travestidas que desde muito cedo começa a macular a pureza destas crianças... A agenda é vasta, com raízes para todos os ramos da natureza destas crianças, mas passa sobretudo pela primeira e mais importante: a destruição da unidade familiar.
Percebo, cada dia que passa, que nossa decisão de dar a eles uma educação clássica, no final, é a cereja do bolo... Por que das diversas razões que embasam esta decisão, a sanidade mental deles está acima de qualquer uma delas! Só mesmo com uma mente limpa de tanta impureza e loucura, eles serão capazes de manter seus corações firmes no amor a Deus e à nossa família.
Que Deus nos abençoe e guarde!





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