quinta-feira, 7 de abril de 2016

Resgates

Há quem passe pela maternidade sem experimentar muitas mudanças... E não falo aqui apenas das mudanças físicas, mas sobretudo das espirituais. A forma como algumas pessoas enxergam a chegada de um filho muitas vezes traduz a sua verdade, seja ela bonita ou não.
A maternidade é um privilégio, mais, é uma bênção! Algo que ninguém pode mudar! Ainda que estejamos assistindo à total depravação deste dom, a maternidade SEMPRE pertencerá à mulher, mesmo que a loucura de algumas insista lutar contra a sua própria natureza.
Ao voltar meu olhar para pessoas até bem próximas, resta-me claro como estamos cada dia mais distantes de nossa real vocação, de nossa maior missão. Fazer este resgate não é apenas importante, é sobretudo necessário!
Para que esse resgate ocorra, entretanto, é preciso mostrar que tipo de herança uma praga chamada feminismo nos deixou... 
Das muitas formas de uma mulher falhar na vida, não vejo nenhuma mais triste e nociva do que falhar como mãe. Mais triste ainda é assistir isso sem sequer enxergar sua culpa, ou, muitas vezes, enxergando-a mas omitindo-se.
Quando um comportamento - ou escolha - torna-se tão padrão que sequer o questionamos, o automatismo de decisões é a brecha para nosso comodismo. Exemplifiquemos:

 - A mulher não trabalha, mas aos dois anos seu filho já está na escola, muitas vezes em tempo integral;
 - A mulher trabalha, mas seu salário sequer consegue cobrir as despesas com estas creches ou escolas. Ou seja, na matemática simples: ficar em casa cuidando do filho seria mais econômico.

Aqui não se trata de crucificar a mulher que trabalha fora - até porque eu trabalho -, mas demonstrar como, hoje em dia, a questão da prioridade está desfocada, como os valores estão invertidos.
É verdade que cada pessoa tem - e deve - trabalhar dentro de suas possibilidades, mas muitas vezes a preguiça, o comodismo e o egoísmo têm sido os senhores de muitas mães que conheço.
"Não tenho paciência!" é o argumento que mais escuto, mas há também aquelas que dizem "Não vejo a hora de voltar a fazer minhas coisas." "Preciso de um tempo para mim!", entre tantos outros... Como se fosse possível permanecer atrelada ao cômodo passado onde era possível dormir sem hora para acordar, onde era possível sair sem ter hora para voltar, como se fosse possível dar pausa ou retroceder quando não está satisfeita. Filhos não são bonecos, não podem ser colocados e retirados de prateleiras para só brincar quando tem vontade. 
Preguiça é algo que tem que morrer quando um filho nasce! Preguiça é algo que não pode existir quando você decide assumir não apenas o bônus deste amor louco, mas também todos os deveres que nasce junto com este filho, com este amor.
Educar um filho exige dedicação, esforço, paciência! E a decisão de educar em casa exige isso e muito mais! O resgate desta educação é um passo importante na mudança de um comportamento que tem demonstrado claramente ser fajuto e, sobretudo, nocivo. Até os seis anos a criança constrói sua personalidade, cultiva seus valores, alicerces imprescindíveis para a construção do ser humano. Somos nós, pais, os responsáveis por transmitir-lhes esta herança! 
Portanto, para os que desejam adotar o HS, um aviso: Saia da sua zona de conforto, comece a quebrar certos cristais que você cultivou por muitos anos, procure transformar cada vez mais a sua verdade nA Verdade, trabalhe com o que você tem, mas, sobretudo, trabalhe com dedicação e amor. Além de nada cair do céu, a receita para cada família é muito particular e cabe a cada um encontrar a sua.
Por fim, adicione a fé... E tenha sempre em mente que um filho não é apenas o prolongamento da nossa existência, mas, sobretudo, um chamado para que esta existência tenha sentido.






2 comentários:

  1. Excelente reflexão! Conheci teu blog há pouco mais de uma semana e tenho gostado muito das experiências partilhadas! Deus abençoe você e sua família. :)

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    1. Seja bem vinda, Talita! Que bom que você esrá gostando! São postagens feitas com muito amor! Um beijo!

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