quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O Aborto...

Das muitas falhas que um ser humano pode ter, a defesa do aborto é, para mim, uma das piores...
Quando Deus nos concedeu o livre arbítrio, Ele nos concedeu também o poder de escolher entre o bem e o mal, e é preciso estarmos sempre vigilantes para não deixarmos que, em nossos corações, as sementes deste mal germine...
O aborto é a tradução de um coração se Deus... de um coração que não conhece o amor, que não reconhece na graça da maternidade a presença do Divino e, por isso, o descarta como quem descarta um saco de lixo.
Cada pessoa sabe o peso que cada escolha tem e terá em sua vida, ou pelo menos deveria saber, principalmente quando sua decisão envolve não apenas o casulo que abriga a vida, mas a vida propriamente dita.
O aborto não mata apenas aquele feto, mas tudo o que derivaria dele... Mata os sonhos de uma criança de ter um irmão, de um pai de ter um filho, de avós de terem um neto... Mata a esperança de um feto de ter tudo isso além de uma mãe...
Triste perceber que aquela que o abriga é quem o matará, que aquela que supostamente deveria amá-lo brada e grita que não o deseja e ele, ali no forno da vida, vive inocente a expectativa de um condenado no corredor da morte.
Quando o amor é o maior que pode existir, o preço da escolha será sempre o mais caro...
E enquanto umas lutam pelo direito de matar, outras, já conscientes, precisam conviver com o peso que esta escolha deixou em suas almas e em seus corações...
As cicatrizes desta prática deixa marcas invisíveis, corações amargurados, feridas que sangrarão para o resto da vida...
Pelo menos o céu, para consolo dos que creem, recebe e acolhe com amor estes anjos, mártires de uma vida que sequer tiveram o direito de viver...

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