quarta-feira, 17 de abril de 2019

A "Pedagogia" de Paulinho



SEMPRE (e sempre é uma freqüência considerável) que faço alguma crítica à "pedagogia" crítica (que não pode ser criticada) do futuro ex patrono da educação (se Deus quiser), alguma fanática do "bom" velhinho vem encher a paciência com a repetição à la "disco arranhado" da mesma ladainha que não diz nada com coisa alguma, como bem ensina o ilustre doutrinador.

Do pouco que li sobre este embuste, nada me foi mais esclarecedor que o artigo do Dom Lourenço de Almeida Prado, no livro Educação Para a Democracia, onde ele descasca, sem pena, o velho marxista. Ele desmascara, descortina e, por fim, situa o doutrinador disfarçado de pedagogo em seu devido lugar. 

Essa cegueira em acreditar e defender a "Pedagogia Libertadora e Crítica" deste sujeito nada mais é que o resultado de anos e anos de universidades sendo sufocadas por esta doutrinação sem a menor chance de diálogo, isto é, de uma hegemonia que só mostra o lado "maravilhoso" deste "marxismo pedagógico" que há anos forma professores nesta mesma linha. O "sucesso" desta "pedagogia" é visível: basta consultar os "maravilhosos" índices de educação do nosso país. Como bem descreve Dom Lourenço:
"Não chame , porém, a isso de educação, porque não é. Menos ainda a chame de educação libertadora, porque na verdade o processo é de escravidão. Estranho é que haja colégios, e - mirabile dictu - até colégio católico, propondo-se tal educação libertadora. Estranho porque a liberdade, que é objetivo de qualquer educação digna desse nome, é a liberdade semelhante à luz que ilumina o caminho e que nos liberta dos buracos e tropeços. Não é a ilusória liberdade de tropeçar na pedra por caminhar no escuro ou na cegueira. É a Verdade que liberta: são os automatismos gerados pela repetição conscientizante que tolhem a liberdade." 
Não sendo suficiente o fracasso que é o modelo em si no campo do aprendizado, ainda há a maculação das consciências, sequestradas e modeladas para defender os absurdos socialistas sem sequer se dar conta disso. Neste sentido, nada melhor que o livro Maquiavel Pedagogo para falar sobre as técnicas de manipulação psicológicas utilizadas para este fim, livro que, aliás, deveria ser lido por TODO pai e mãe. Sobre este assunto, Dom Lourenço fala mais adiante:
"Nesse sentido, a "pedagogia" de Paulo Freire não pode ser recebida como pedagogia. Tem que ser denunciada. Precisamos dar-lhe o nome verdadeiro: não é educação, é campanha política, é proselitismo marxista. A cobertura com o nome de alfabetização é poeira que se quer lançar em nossos olhos, para perturbar, para que não tenhamos a coragem de combatê-la, com o receio de sermos tidos como reacionários, parecendo impor restrições ao direito de educação. A democracia não deve temer a luta desigual, sem reciprocidade; não pode, porém, permitir-se a ingenuidade de não denunciar as manobras dos lobos vestidos de ovelhas." [...]
"Paulo Freire não é um pedagogo. (...) Paulo Freire instrumentaliza a educação ou, menos que isso, se serve da cobertura do nome educação para mover a insatisfação das massas em favor de uma revolução marxista. Se o marxismo é falso ou verdadeiro, se é capaz de corrigir as injustiças que geram a insatisfação, é outra conversa. No momento, queremos apenas afirmar que o processo de Paulo Freire é uma manipulação da educação para conscientizar o povo, para fazê-lo repetir, sem pensar, sem escolha livre e lúcida, o que pensa o líder político."
Sobre esta doutrinação disfarçada de pedagogia e todas as conseqüências da nefasta adoção dela na educação, fala muito bem Thomas Giulliano em seu ensaio para o livro Desconstruindo Paulo Freire entitulado "Paulo Freire: o patrono do pau oco". A construção de seu pensamento é esclarecedora! Além da crítica, ele também destaca diversas citações de autores que devemos anotar e ler. Quem tiver um mínimo compromisso com a Verdade, terminará este artigo pelo menos com uma pulga atrás da orelha.

Mas como muita gente não acredita no viés doutrinador e ideológico do ensino do velhinho, sugiro que leia um artigo que ele próprio escreveu para o livro A Educação Como Ato Político Partidário, onde ele diz:
"É tão impossível negar a natureza política do processo educativo quanto negar o caráter educativo do ato político. Isto não significa, porém, que a natureza política do processo educativo e que o caráter educativo do ato político esgotem a compreensão daquele processo e deste ato. Isto significa ser impossível, de um lado, uma educação neutra, que se diga a serviço da humanidade, dos seres humanos em geral; de outro, uma prática política esvaziada de significação educativa. É neste sentido que todo partido político é sempre educador, e, como tal, sua proposta política vai ganhando carne ou não na relação entre os atos de denunciar e anunciar."  
Paulo Freire PRECISA ser desmascarado e sua hegemonia destruída. Neste sentido já vemos surgir algumas vozes, como estes autores que já citei acima, entre outros, que já ajudaram a combater tanto engano e hipocrisia que já se perpetua há décadas.

Para quem tem estômago e tempo de ler a porcaria que é a própria obra do marxista pedagogo e, mais, se conseguir vencer a leitura de seus livros, que não dizem nada com coisa alguma sempre de maneira linda e parecendo intelectual, leiam o próprio e vejam que terminarão o livro sem sequer saber do que ele fala e, se souberem um pouquinho apenas de lógica, ainda perceberão que seus maiores destaques contrariam os mais elementares silogismos.

Por aqui este "modelo" só nos serve como inspiração para fazer o total oposto, buscando uma educação dirigida por, pela e para a Verdade. Torcemos para que mais pessoas se libertem desta cegueira e que este cidadão tenha o merecido esquecimento e ostracismo que sua obra merece. Façamos cada um a sua parte. Esta aqui é mais um pouco da minha!

Waleska Montenegro.



Livros e artigos lidos e/ou citados:

Desconstruindo Paulo Freire -  Thomas Giulliano (Organizador)

Educação Para a Democracia - Dom Lourenço de Almeida Prado

Maquiavel Pedagogo - Pascal Bernardin

A Educação Como Ato Político Partidário - Vários Autores






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