Certa vez, em uma das aulas do @proffelipenery, ele falou algo que eu guardei no coração. Era sobre os pais dos Santos, sobre como eles regiam a vida em família e como tudo isso colaborou para a santidade de seus filhos.
Foi depois desta aula que eu comecei a meditar, nas biografias de Santos que já li, justamente nas páginas que traziam estes relatos, crendo que aqueles exemplos seriam a minha inspiração para alcançar uma maternidade mais plena.
Semana passada eu iniciei o primeiro tomo da biografia de São João Bosco. E eis que surge Dona Margarida, fazendo-me envergonhar de minha maternidade...
Diz o livro:
“Por isso, não se incomodava com suas diversões barulhentas; ao contrário, participava ela mesma e lhes sugeria algumas outras; respondia com paciência aos seus insistentes pedidos infantis; e não só os ouvia de boa vontade, mas fazia-os falarem muito para chegar a conhecer todos os pensamentos que se desenvolviam em suas ternas mentes e todos os afetos que começavam a ocupar o coração deles. E os filhos, apaixonados com tanta bondade, não possuíam segredos para aquela que sabia encontrar mil iniciativas amorosas para cumprir com tanta dignidade a sua tarefa.”
Desde que li esta passagem, meu olhar para eles mudou... Meus ouvidos passaram a se inclinar para seus constantes chamados, atentos às suas inúmeras observações por vezes até repetitivas.
Dona Margarida me tocou profundamente! E espero que os traços de sua memória possam ter riscado meu coração de tal maneira que nas minhas próprias seja possível perceber a sua presença.
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